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terça-feira, 19 de março de 2013

PROVERBIOS-8-MARCOS-11


O apelo da sabedoria

1 A sabedoria está clamando, o discernimento ergue a sua voz;
2 nos lugares altos, junto ao caminho, nos cruzamentos ela se coloca;
3 ao lado das portas, à entrada da cidade, portas adentro, ela clama em alta voz:
4 "A vocês, homens, eu clamo; a todos levanto a minha voz.
5 Vocês, inexperientes, adquiram a prudência; e vocês, tolos, tenham bom senso.
6 Ouçam, pois tenho coisas importantes para dizer; os meus lábios falarão do que é certo.
7 Minha boca fala a verdade, pois a maldade causa repulsa aos meus lábios.
8 Todas as minhas palavras são justas; nenhuma delas é distorcida ou perversa.
9 Para os que têm discernimento, são todas claras, e retas para os que têm conhecimento.
10 Prefiram a minha instrução à prata, e o conhecimento ao ouro puro,
11 pois a sabedoria é mais preciosa do que rubis; nada do que vocês possam desejar compara-se a ela.
12 "Eu, a sabedoria, moro com a prudência, e tenho o conhecimento que vem do bom senso.
13 Temer o Senhor é odiar o mal; odeio o orgulho e a arrogância, o mau comportamento e o falar perverso.
14 Meu é o conselho sensato; a mim pertencem o entendimento e o poder.
15 Por meu intermédio os reis governam, e as autoridades exercem a justiça;
16 também por meu intermédio governam os nobres, todos os juízes da terra.
17 Amo os que me amam, e quem me procura me encontra.
18 Comigo estão riquezas e honra, prosperidade e justiça duradouras.
19 Meu fruto é melhor do que o ouro, do que o ouro puro; o que ofereço é superior à prata escolhida.
20 Ando pelo caminho da retidão, pelas veredas da justiça,
21 concedendo riqueza aos que me amam e enchendo os seus tesouros.
22 "O Senhor me criou como o princípio de seu caminho, antes das suas obras mais antigas;
23 fui formada desde a eternidade, desde o princípio, antes de existir a terra.
24 Nasci quando ainda não havia abismos, quando não existiam fontes de águas;
25 antes de serem estabelecidos os montes e de existirem colinas eu nasci.
26 Ele ainda não havia feito a terra, nem os campos, nem o pó com o qual formou o mundo.
27 Quando ele estabeleceu os céus, lá estava eu; quando traçou o horizonte sobre a superfície do abismo,
28 quando colocou as nuvens em cima e estabeleceu as fontes do abismo,
29 quando determinou as fronteiras do mar para que as águas não violassem a sua ordem, quando marcou os limites dos alicerces da terra,
30 eu estava ao seu lado e era o seu arquiteto; dia a dia eu era o seu prazer e me alegrava continuamente com a sua presença.
31 Eu me alegrava com o mundo que ele criou, e a humanidade me dava alegria.
32 "Ouçam-me agora, meus filhos: Como são felizes os que guardam os meus caminhos!
33 Ouçam a minha instrução e serão sábios. Não a desprezem.
34 Como é feliz o homem que me ouve, vigiando diariamente à minha porta, esperando junto às portas da minha casa.
35 Pois todo aquele que me encontra, encontra a vida e recebe o favor do ­Senhor.
36 Mas aquele que de mim se afasta, a si mesmo se agride; todos os que me odeiam amam a morte".

Jesus entra em Jerusalém

1 Quando se aproximaram de Jerusalém e chegaram a Betfagé e Betânia, perto do monte das Oliveiras, Jesus enviou dois de seus discípulos,
2 dizendo-lhes: "Vão ao povoado que está adiante de vocês; logo que entrarem, encontrarão um jumentinho amarrado, no qual ninguém jamais montou. Desamarrem-no e tragam-no aqui.
3 Se alguém perguntar: 'Por que vocês estão fazendo isso?', digam-lhe: O Senhor precisa dele e logo o devolverá".
4 Eles foram e encontraram um jumentinho na rua, amarrado a um portão. Enquanto o desamarravam,
5 alguns dos que ali estavam lhes perguntaram: "O que vocês estão fazendo, desamarrando esse jumentinho?"
6 Os discípulos responderam como Jesus lhes tinha dito, e eles os deixaram ir.
7 Trouxeram o jumentinho a Jesus, puseram sobre ele os seus mantos; e Jesus montou.
8 Muitos estenderam seus mantos pelo caminho, outros espalharam ramos que haviam cortado nos campos.
9 Os que iam adiante dele e os que o seguiam gritavam: "Hosana!" "Bendito é o que vem em nome do Senhor!"
10 "Bendito é o Reino vindouro de nosso pai Davi!" "Hosana nas alturas!"
11 Jesus entrou em Jerusalém e dirigiu-se ao templo. Observou tudo à sua volta e, como já era tarde, foi para Betânia com os Doze.
12 No dia seguinte, quando estavam saindo de Betânia, Jesus teve fome.
13 Vendo a distância uma figueira com folhas, foi ver se encontraria nela algum fruto. Aproximando-se dela, nada encontrou, a não ser folhas, porque não era tempo de figos.
14 Então lhe disse: "Ninguém mais coma de seu fruto". E os seus discípulos ouviram-no dizer isso.
15 Chegando a Jerusalém, Jesus entrou no templo e ali começou a expulsar os que estavam comprando e vendendo. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas
16 e não permitia que ninguém carregasse mercadorias pelo templo.
17 E ele os ensinava, dizendo: "Não está escrito: " 'A minha casa será chamada casa de oração para todos os povos'? Mas vocês fizeram dela um 'covil de ladrões'".
18 Os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei ouviram essas palavras e começaram a procurar uma forma de matá-lo, pois o temiam, visto que toda a multidão estava maravilhada com o seu ensino.
19 Ao cair da tarde, eles saíram da cidade.

A figueira secou

20 De manhã, ao passarem, viram a figueira seca desde as raízes.
21 Pedro, lembrando-se, disse a Jesus: "Mestre! Vê! A figueira que amaldiçoaste secou!"
22 Respondeu Jesus: "Tenham fé em Deus.
23 Eu asseguro que, se alguém disser a este monte: 'Levante-se e atire-se no mar', e não duvidar em seu coração, mas crer que acontecerá o que diz, assim lhe será feito.
24 Portanto, eu digo: Tudo o que vocês pedirem em oração, creiam que já o receberam, e assim sucederá.
25 E, quando estiverem orando, se tiverem alguma coisa contra alguém, perdoem-no, para que também o Pai celestial perdoe os seus pecados.
26 Mas, se vocês não perdoarem, também o seu Pai que está nos céus não perdoará os seus pecados".

A autoridade de Jesus questionada

27 Chegaram novamente a Jerusalém e, quando Jesus estava passando pelo templo, aproximaram-se dele os chefes dos sacerdotes, os mestres da lei e os líderes religiosos e lhe perguntaram:
28 "Com que autoridade estás fazendo estas coisas? Quem te deu autoridade para fazê-las?"
29 Respondeu Jesus: "Eu farei uma pergunta. Respondam-me, e eu direi com que autoridade estou fazendo estas coisas.
30 O batismo de João era do céu ou dos homens? Digam-me!"
31 Eles discutiam entre si, dizendo: "Se dissermos: Dos céus, ele perguntará: 'Então por que vocês não creram nele?'
32 Mas, se dissermos: Dos homens..." Eles temiam o povo, pois todos realmente consideravam João um profeta.
33 Eles responderam a Jesus: "Não sabemos". Disse então Jesus: "Tampouco direi com que autoridade estou fazendo estas coisas".