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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

1 "Vejam, eu enviarei o meu mensagei­ro, que preparará o caminho diante de mim. E então, de repente, o Senhor que vocês buscam virá para o seu templo; o mensageiro da aliança, aquele que vocês desejam, virá", diz o Senhor dos Exércitos. 2 Mas quem suportará o dia da sua vin­da? Quem ficará em pé quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão do lavandeiro. 3 Ele se assentará como um refinador e purificador de prata; purificará os levitas e os refinará como ouro e prata. Assim trarão ao Senhor ofertas com justiça. 4 Então as ofertas de Judá e de Jerusalém serão agradáveis ao Senhor, como nos dias passados, como nos tempos antigos. 5 "Eu virei a vocês trazendo juízo. Sem demora testemunharei contra os feiticeiros, contra os adúlteros, contra os que juram falsa­mente e contra aqueles que exploram os traba­lhadores em seus salários, que oprimem os órfãos e as viúvas e privam os estrangeiros dos seus direitos e não têm respeito por mim", diz o Senhor dos Exércitos. Roubando Deus 6 "De fato, eu, o Senhor, não mudo. Por isso vocês, descendentes de Jacó, não foram destruídos. 7 Desde o tempo dos seus antepassa­dos vocês se desviaram dos meus decretos e não lhes obedeceram. Voltem para mim e eu voltarei para vocês", diz o Senhor dos Exércitos. "Mas vocês perguntam: 'Como voltare­mos?' 8 "Pode um homem roubar de Deus? Contudo vocês estão me roubando. E ainda perguntam: 'Como é que te roubamos?' Nos dízimos e nas ofertas. 9 Vocês estão debaixo de grande maldição porque estão me roubando; a nação toda está me roubando. 10 Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa. Ponham-me à prova", diz o Senhor dos Exércitos, "e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derra­mar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guardá-las. 11 Impedirei que pragas devo­rem suas colheitas, e as videiras nos campos não perderão o seu fruto", diz o Senhor dos Exércitos. 12 "Então todas as nações os chama­rão felizes, porque a terra de vocês será maravi­lhosa", diz o Senhor dos Exércitos. 13 "Vocês têm dito palavras duras contra mim", diz o Senhor. "Ainda assim perguntam: 'O que temos falado contra ti?' 14 "Vocês dizem: 'É inútil servir a Deus. O que ganhamos quando obedecemos aos seus preceitos e ficamos nos lamentando diante do Senhor dos Exércitos? 15 Por isso, agora consi­deramos felizes os arrogantes, pois tanto pros­peram os que praticam o mal como escapam ilesos os que desafiam Deus!' " 16 Depois, aqueles que temiam o Se­nhor conversaram uns com os outros, e o Senhor os ouviu com atenção. Foi escrito um livro como memorial na sua presença acerca dos que temiam o Senhor e honravam o seu nome. 17 "No dia em que eu agir", diz o Se­nhor dos Exércitos, "eles serão o meu tesouro pessoal. Eu terei compaixão deles como um pai tem compaixão do filho que lhe obedece. 18 Então vocês verão novamente a diferença entre o justo e o ímpio, entre os que servem a Deus e os que não o servem.


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

isaias-10


Ai daqueles que fazem leis injustas, que escrevem decretos opressores, 2 para privar os pobres dos seus direitos e da justiça os oprimidos do meu povo, fazendo das viúvas sua presa e roubando dos órfãos! 3 Que farão vocês no dia do castigo, quando a destruição vier de um lugar distante? Atrás de quem vocês correrão em busca de ajuda? Onde deixarão todas as suas riquezas? 4 Nada poderão fazer, a não ser encolher-se entre os prisioneiros ou cair entre os mortos. Apesar disso tudo, a ira divina não se desviou; sua mão continua erguida. O julgamento de Deus sobre a Assíria 5 "Ai dos assírios, a vara do meu furor, em cujas mãos está o bastão da minha ira! 6 Eu os envio contra uma nação ímpia, contra um povo que me enfurece, para saqueá-lo e arrancar-lhe os bens, e para pisoteá-lo como a lama das ruas. 7 Mas não é o que eles pretendem, não é o que têm planejado; antes, o seu propósito é destruir e dar fim a muitas nações. 8 'Os nossos comandantes não são todos reis?', eles perguntam. 9 Acaso não aconteceu a Calno o mesmo que a Carquemis? Hamate não é como Arpade e Samaria como Damasco? 10 Assim como esses reinos idólatras foram conquistados por minha mão, reinos cujas imagens eram mais numerosas que as de Jerusalém e de Samaria, 11 eu tratarei Jerusalém e suas imagens como tratei Samaria e seus ídolos." 12 Quando o Senhor terminar toda a sua obra contra o monte Sião e contra Jerusalém, ele dirá: "Castigarei o rei da Assíria pelo orgulho obstinado de seu coração e pelo seu olhar arrogante. 13 Pois ele diz: " 'Com a força da minha mão eu o fiz, e com a minha sabedoria, porque tenho entendimento. Removi as fronteiras das nações, saqueei os seus tesouros; como um poderoso subjuguei seus habitantes. 14 Como se estica o braço para alcançar um ninho, assim estiquei o braço para apanhar a riqueza das nações; como os que ajuntam ovos abandonados, assim ajuntei toda a terra; não houve ninguém que batesse as asas ou que desse um pio' ". 15 Será que o machado se exalta acima daquele que o maneja, ou a serra se vangloria contra aquele que a usa? Seria como se uma vara manejasse quem a ergue, ou o bastão levantasse quem não é madeira! 16 Por isso o Soberano, o Senhor dos Exércitos, enviará uma enfermidade devastadora sobre os seus fortes guerreiros; no lugar da sua glória se acenderá um fogo como chama abrasadora. 17 A Luz de Israel se tornará um fogo; o seu Santo, uma chama. Num único dia ela queimará e consumirá os seus espinheiros e as suas roseiras bravas. 18 A glória das suas florestas e dos seus campos férteis se extinguirá totalmente como definha um enfermo. 19 E as árvores que sobrarem nas suas florestas serão tão poucas que até uma criança poderá contá-las. O remanescente de Israel 20 Naquele dia, o remanescente de Israel, os sobreviventes da descendência de Jacó, já não confiarão naquele que os feriu; antes confiarão no Senhor, no Santo de Israel, com toda a fidelidade. 21 Um remanescente voltará, sim, o remanescente de Jacó voltará para o Deus Poderoso. 22 Embora o seu povo, ó Israel, seja como a areia do mar, apenas um remanescente voltará. A destruição já foi decretada e virá transbordante de justiça. 23 O Soberano, o Senhor dos Exércitos, executará a destruição decretada contra todo o país. 24 Por isso o Soberano, o Senhor dos Exércitos, diz: "Povo meu que vive em Sião, não tenha medo dos assírios quando eles o espancam com uma vara e erguem contra você um bastão como fez o Egito. 25 Muito em breve o meu furor passará, e a minha ira se voltará para a destruição deles". 26 O Senhor dos Exércitos os flagelará com um chicote, como fez quando feriu Midiã na rocha de Orebe; ele erguerá o seu cajado contra o mar como fez no Egito. 27 Naquele dia, o fardo deles será tirado dos seus ombros, e o jugo deles do seu pescoço; o jugo se quebrará porque vocês estarão muito gordos! 28 Eles entram em Aiate; passam por Migrom; guardam suprimentos em Micmás. 29 Atravessam o vale e dizem: "Passaremos a noite acampados em Geba". Ramá treme; Gibeá de Saul foge. 30 Clamem, ó habitantes de Galim! Escute, ó Laís! Pobre Anatote! 31 Madmena está em fuga; o povo de Gebim esconde-se. 32 Hoje eles vão parar em Nobe; sacudirão o punho para o monte da cidade de Sião, para a colina de Jerusalém. 33 Vejam! O Soberano, o Senhor dos Exércitos, cortará os galhos com grande força. As árvores altivas serão derrubadas, as altas serão lançadas por terra. 34 Com um machado ele ceifará a floresta; o Líbano cairá diante do Poderoso.

domingo, 8 de dezembro de 2013

EZEQUIEL-21-


Babilónia, a espada do Senhor 1 Esta palavra do Senhor veio a mim: 2 "Filho do homem, vire o rosto contra Jerusalém e pregue contra o santuário. Profetize contra Israel, 3 dizendo-lhe: Assim diz o Senhor: Estou contra você. Empunharei a minha espada para eliminar tanto o justo quanto o ímpio. 4 Uma vez que eu vou eliminar o justo e o ímpio, empunharei a minha espada contra todos, desde o Neguebe até o norte. 5 Então todos saberão que eu, o Senhor, tirei a espada da bainha e não tornarei a guardá-la. 6 "Portanto, comece a gemer, filho do homem! Comece a gemer diante deles com o coração partido e com amarga tristeza. 7 E, quando perguntarem: 'Por que você está gemendo?', você dirá: Por causa das notícias que estão vindo. Todo coração se derreterá, e toda mão penderá frouxa; todo espírito desmaiará, e todo joelho se tornará como água, de tão fraco. E vem chegando! Sem nenhuma dúvida vai acon­tecer. Palavra do Soberano, o Senhor". 8 Esta palavra do Senhor veio a mim: 9 "Fi­lho do homem, profetize e diga: Assim diz o Se­nhor: "Uma espada, uma espada, afiada e polida; 10 afiada para a mortandade, polida para luzir como relâmpago! "Acaso vamos regozijar-nos com o cetro do meu filho Judá? A espada despreza toda e qualquer vareta como essa. 11 "A espada foi destinada a ser polida, a ser pega com as mãos; está afiada e polida, preparada para que a maneje a mão do matador. 12 Clame e grite, filho do homem, pois ela está contra o meu povo; está contra todos os príncipes de Israel. Eles e o meu povo são atirados contra a espada. Lamente-se, pois; bata no peito. 13 "É certo que a prova virá. E que acon­tecerá, se o cetro de Judá, que a espada despreza, não continuar a existir? Palavra do Soberano, o Senhor. 14 "Por isso profetize, então, filho do homem, e bata as mãos uma na outra. Que a espada golpeie não duas, mas três vezes. É uma espada para matança, para grande matança, avançando sobre eles de todos os lados. 15 Assim, para que os corações se derretam e muitos sejam os caídos, coloquei a espada para a matança junto a todas as suas portas. Ah! Ela foi feita para luzir como relâmpago; é empunhada firmemente para a matança. 16 Ó espada, golpeie para todos os lados, para onde quer que se vire a sua lâmina. 17 Eu também baterei minhas mãos uma na outra, e a minha ira diminuirá. Eu, o Senhor, falei". 18 A palavra do Senhor veio a mim: 19 "Fi­lho do homem, trace as duas estradas que a espada do rei da Babilônia deve seguir, as duas partindo da mesma terra. Em cada uma delas coloque um marco indicando o rumo de uma cidade. 20 Trace uma estrada que leve a espada contra Rabá dos amonitas, e a outra contra Judá e contra a Jerusalém fortificada. 21 Pois o rei da Babilônia parará no local de onde partem as duas estradas para sortear a escolha. Ele lançará a sorte com flechas, consultará os ídolos da família, examinará o fígado. 22 Pela sua mão direita será sorteada Jerusalém, onde deverá preparar aríetes, dar ordens para a matança, soar o grito de guerra, montar aríetes contra as portas, construir uma rampa e levantar obras de cerco. 23 Isso parecerá um falso presságio aos judeus, que tinham feito uma aliança com juramento, mas o rei invasor os fará recordar sua culpa e os levará prisioneiros. 24 "Portanto, assim diz o Soberano, o ­Senhor: Visto que vocês trouxeram à lembrança a sua iniquidade mediante rebelião ostensiva, revelando seus pecados em tudo o que fazem; por isso vão ser levados prisioneiros. 25 "Ó ímpio e profano príncipe de Israel, o seu dia chegou, esta é a hora do seu castigo, 26 e assim diz o Soberano, o Senhor: Tire o turbante e a coroa. Não será como antes - os humildes serão exaltados, e os exaltados serão humilhados. 27 Uma desgraça! Uma desgraça! Eu farei dela uma desgraça! Não será restaurada, enquanto não vier aquele a quem ela pertence por direito; a ele eu a darei. 28 "E você, filho do homem, profetize e diga: Assim diz o Soberano, o Senhor, acerca dos amonitas e dos seus insultos: "Uma espada, uma espada, empunhada para matança, polida para consumir e para luzir como relâmpago! 2
9 A despeito das visões falsas e das adivinhações mentirosas sobre vocês, ela será posta no pescoço dos ímpios que devem ser mortos e cujo dia chegou, cujo momento de castigo é agora. 30 Volte a espada à sua bainha. No lugar onde vocês foram criados, na terra dos seus antepassados, eu os julgarei. 31 Derramarei a minha ira sobre vocês, soprarei a minha ira impetuosa contra vocês; eu os entregarei nas mãos de homens brutais, acostumados à destruição. 32 Vocês serão combustível para o fogo, seu sangue será derramado em sua terra e vocês não serão mais lembrados; porque eu, o Senhor, falei". « Ezequiel 20 « Ezequiel

proverbios-7

Meu filho, obedeça às minhas palavras e no íntimo guarde os meus mandamentos. 2 Obedeça aos meus mandamentos, e você terá vida; guarde os meus ensinos como a menina dos seus olhos. 3 Amarre-os aos dedos; escreva-os na tábua do seu coração. 4 Diga à sabedoria: "Você é minha irmã", e chame ao entendimento seu parente; 5 eles o manterão afastado da mulher imoral, da mulher leviana com suas palavras sedutoras. 6 Da janela de minha casa olhei através da grade 7 e vi entre os inexperientes, no meio dos jovens, um rapaz sem juízo. 8 Ele vinha pela rua, próximo à esquina de certa mulher, andando em direção à casa dela. 9 Era crepúsculo, o entardecer do dia, chegavam as sombras da noite, crescia a escuridão. 10 A mulher veio então ao seu encontro, vestida como prostituta, cheia de astúcia no coração. 11 (Ela é espalhafatosa e provocadora, seus pés nunca param em casa; 12 uma hora na rua, outra nas praças, em cada esquina fica à espreita.) 13 Ela agarrou o rapaz, beijou-o e lhe disse descaradamente: 14 "Tenho em casa a carne dos sacrifícios de comunhão, que hoje fiz para cumprir os meus votos. 15 Por isso saí para encontrá-lo; vim à sua procura e encontrei! 16 Estendi sobre o meu leito cobertas de linho fino do Egito. 17 Perfumei a minha cama com mirra, aloés e canela. 18 Venha, vamos embriagar-nos de carícias até o amanhecer; gozemos as delícias do amor! 19 Pois o meu marido não está em casa; partiu para uma longa viagem. 20 Levou uma bolsa cheia de prata e não voltará antes da lua che­ia". 21 Com a sedução das palavras o persuadiu e o atraiu com o dulçor dos lábios. 22 Imediatamente ele a seguiu como o boi levado ao matadouro, ou como o cervo que vai cair no laço 23 até que uma flecha lhe atravesse o fígado, ou como o pássaro que salta para dentro do alçapão, sem saber que isso lhe custará a vida. 24 Então, meu filho, ouça-me; dê atenção às minhas palavras. 25 Não deixe que o seu coração se volte para os caminhos dela, nem se perca em tais veredas. 26 Muitas foram as suas vítimas; os que matou são uma grande multidão. 27 A casa dela é um caminho que desce para a sepultura, para as moradas da morte. >

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

1 Certa vez o rei Belsazar deu um grande banquete para mil dos seus nobres, e com eles bebeu muito vinho. 2 Enquanto Belsazar bebia vinho, deu ordens para trazerem as taças de ouro e de prata que o seu predecessor, Nabuco­donosor, tinha tomado do templo de Jerusalém, para que o rei e os seus nobres, as suas mulheres e as suas concubinas bebessem nessas taças. 3 Então trouxeram as taças de ouro que tinham sido tomadas do templo de Deus em Jerusalém, e o rei e os seus nobres, as suas mulheres e as suas concubinas beberam nas taças. 4 Enquanto bebiam o vinho, louvavam os deuses de ouro, de prata, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra. 5 Mas, de repente apareceram dedos de mão humana que começaram a escrever no reboco da parede, na parte mais iluminada do palácio real. O rei observou a mão enquanto ela escrevia. 6 Seu rosto ficou pálido, e ele ficou tão assustado que os seus joelhos batiam um no outro e as suas pernas vacilaram. 7 Aos gritos, o rei mandou chamar os encan­tadores, os astrólogos e os adivinhos e disse a esses sábios da Babilônia: "Aquele que ler essa inscrição e interpretá-la, revelando-me o seu significado, vestirá um manto vermelho, terá uma corrente de ouro no pescoço e será o terceiro em importância no governo do reino". 8 Todos os sábios do rei vieram, mas não conseguiram ler a inscrição nem dizer ao rei o seu significado. 9 Diante disso o rei Belsazar ficou ainda mais aterrorizado e o seu rosto, mais pálido. Seus nobres estavam alarmados. 10 Tendo a rainha ouvido os gritos do rei e dos seus nobres, entrou na sala do banquete e disse: "Ó rei, vive para sempre! Não fiques assustado nem tão pálido! 11 Existe um homem em teu reino que possui o espírito dos santos deuses. Na época do teu predecessor verificou-se que ele era um iluminado e tinha inteligência e sabe­doria como a dos deuses. O rei Nabucodonosor, teu predecessor - sim, o teu predecessor - o nomeou chefe dos magos, dos encantadores, dos astrólogos e dos adivinhos. 12 Verificou-se que esse homem, Daniel, a quem o rei dera o nome de Beltessazar, tinha inteligência extraordinária e também a capacidade de interpretar sonhos e resolver enigmas e mistérios. Manda chamar Daniel, e ele te dará o significado da escrita". 13 Assim Daniel foi levado à presença do rei, que lhe disse: "Você é Daniel, um dos exilados que meu pai, o rei, trouxe de Judá? 14 Soube que o espírito dos deuses está em você e que você é um iluminado com inteligência e sabedoria fora do comum. 15 Trouxeram os sábios e os encantadores à minha presença para lerem essa inscrição e me dizerem o seu significado, porém eles não o conseguiram. 16 Mas eu soube que você é capaz de dar interpretações e de resolver mistérios. Se você puder ler essa inscrição e dizer-me o que significa, você será vestido com um manto vermelho e terá uma corrente de ouro no pesco­ço, e será o terceiro em importância no governo do reino". 17 Então Daniel respondeu ao rei: "Podes guardar os teus presentes para ti mesmo e dar as tuas recompensas a algum outro. No entanto, lerei a inscrição para o rei e te direi o seu significado. 18 "Ó rei, foi a Nabucodonosor, teu prede­cessor, que o Deus Altíssimo deu soberania, grandeza, glória e majestade. 19 Devido à alta posição que Deus lhe concedeu, homens de todas as nações, povos e línguas tremiam diante dele e o temiam. A quem o rei queria matar, matava; a quem queria poupar, poupava; a quem queria promover, promovia; e a quem queria humilhar, humilhava. 20 No entanto, quando o seu coração se tornou arrogante e endurecido por causa do orgulho, ele foi deposto de seu trono real e despojado da sua glória. 21 Foi expulso do meio dos homens e sua mente ficou como a de um animal; passou a viver com os jumentos selvagens e a comer capim como os bois; e o seu corpo se molhava com o orvalho do céu, até reconhecer que o Deus Altíssimo domina sobre os reinos dos homens e põe no poder quem ele quer. 22 "Mas tu, Belsazar, seu sucessor, não te humilhaste, embora soubesses de tudo isso. 23 Ao contrário, te exaltaste acima do Se­nhor dos céus. Mandaste trazer as taças do templo do Senhor para que nelas bebessem tu, os teus nobres, as tuas mulheres e as tuas concu­binas. Louvaste os deuses de prata, de ouro, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra, que não podem ver nem ouvir nem entender. Mas não glorificaste o Deus que sustenta em suas mãos a tua vida e todos os teus caminhos. 24 Por isso ele enviou a mão que escreveu as palavras da inscri­ção. 25 "Esta é a inscrição que foi feita: MENE, MENE, TEQUEL, PARSIM. 26 "E este é o significado dessas palavras: Mene: Deus contou os diasdo teu reinadoe determinou o seu fim. 27 Tequel: Foste pesado na balançae achado em falta. 28 Peres: Teu reino foi divididoe entregue aos medos e persas". 29 Então, por ordem de Belsazar, vestiram Daniel com um manto vermelho, puseram-lhe uma corrente de ouro no pescoço, e o proclama­ram o terceiro em importância no governo do reino. 30 Naquela mesma noite Belsazar, rei dos babilônios, foi morto, 31 e Dario, o medo, apoderou-se do reino, com a idade de sessenta e dois anos.