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terça-feira, 19 de julho de 2016

SALMOS-77

Clamei a Deus com a minha voz, a Deus levantei a minha voz, e ele inclinou para mim os ouvidos.
No dia da minha angústia busquei ao Senhor; a minha mão se estendeu de noite, e não cessava; a minha alma recusava ser consolada.
Lembrava-me de Deus, e me perturbei; queixava-me, e o meu espírito desfalecia. (Selá.)
Sustentaste os meus olhos acordados; estou tão perturbado que não posso falar.
Considerava os dias da antiguidade, os anos dos tempos antigos.
De noite chamei à lembrança o meu cântico; meditei em meu coração, e o meu espírito esquadrinhou.
Rejeitará o Senhor para sempre e não tornará a ser favorável?
Cessou para sempre a sua benignidade? Acabou-se já a promessa de geração em geração?
Esqueceu-se Deus de ter misericórdia? Ou encerrou ele as suas misericórdias na sua ira? (Selá.)
E eu disse: Isto é enfermidade minha; mas eu me lembrarei dos anos da destra do Altíssimo.
Eu me lembrarei das obras do Senhor; certamente que eu me lembrarei das tuas maravilhas da antiguidade.
Meditarei também em todas as tuas obras, e falarei dos teus feitos.
O teu caminho, ó Deus, está no santuário. Quem é Deus tão grande como o nosso Deus?
Tu és o Deus que fazes maravilhas; tu fizeste notória a tua força entre os povos.
Com o teu braço remiste o teu povo, os filhos de Jacó e de José. (Selá.)
As águas te viram, ó Deus, as águas te viram, e tremeram; os abismos também se abalaram.
As nuvens lançaram água, os céus deram um som; as tuas flechas correram duma para outra parte.
A voz do teu trovão estava no céu; os relâmpagos iluminaram o mundo; a terra se abalou e tremeu.
O teu caminho é no mar, e as tuas veredas nas águas grandes, e os teus passos não são conhecidos.
Guiaste o teu povo, como a um rebanho, pela mão de Moisés e de Arão.
Salmos 77:1-20