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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

ZACARIAS-8- ECLESIASTES-3

O Senhor promete abençoar Jerusalém

1 Mais uma vez veio a mim a palavra do Senhor dos Exércitos.
2 Assim diz o Senhor dos Exércitos: "Tenho muito ciúme de Sião; estou me consumindo de ciúmes por ela".
3 Assim diz o Senhor: "Estou voltando para Sião e habitarei em Jerusalém. Então Jerusalém será chamada Cidade da Verdade, e o monte do Senhor dos Exércitos será chamado monte Sagrado".
4 Assim diz o Senhor dos Exércitos: "Homens e mulheres de idade avançada volta­rão a sentar-se nas praças de Jerusalém, cada um com sua bengala, por causa da idade. 

5 As ruas da cidade ficarão cheias de meninos e meninas brincando.
6 "Mesmo que isso pareça impossível para o remanescente deste povo naquela época, será impossível para mim?", declara o Senhor dos Exércitos.
7 Assim diz o Senhor dos Exércitos: "Salvarei meu povo dos países do oriente e do ocidente.
8 Eu os trarei de volta para que habitem em Jerusalém; serão meu povo e eu serei o Deus deles, com fidelidade e justiça".
9 Assim diz o Senhor dos Exércitos: "Vocês que estão ouvindo hoje estas palavras já proferidas pelos profetas quando foram lançados os alicerces do templo do Senhor dos Exércitos, fortaleçam as mãos para que o templo seja construído.
10 Pois antes daquele tempo não havia salários para os homens nem para os animais. Ninguém podia tratar dos seus negócios com segurança por causa de seus adversários, porque eu tinha posto cada um contra o seu próximo.
11 Mas agora não mais tratarei com o remanescente deste povo como fiz no passado", declara o Senhor dos Exércitos.
12 "Haverá uma rica semeadura, a videira dará o seu fruto, a terra produzirá suas colhei­tas e o céu derramará o orvalho. E darei todas essas coisas como uma herança ao remanes­cente deste povo.
13 Assim como vocês foram uma maldição para as nações, ó Judá e Israel, também os salvarei e vocês serão uma bênção. Não tenham medo, antes, sejam fortes."
14 Assim diz o Senhor dos Exércitos: "Assim como eu havia decidido castigar vocês sem compaixão quando os seus antepassados me enfureceram", diz o Senhor dos Exérci­tos,
15 "tam­bém agora decidi fazer de novo o bem a Jerusalém e a Judá. Não tenham medo!
16 Eis o que devem fazer: Falem somente a verdade uns com os outros e julguem reta­mente em seus tribunais;
17 não planejem no íntimo o mal contra o seu próximo e não queiram jurar com falsidade. Porque eu odeio todas essas coisas", declara o Senhor.
18 Mais uma vez veio a mim a palavra do Senhor dos Exércitos.
19 Assim diz o Senhor dos Exércitos:
"Os jejuns do quarto mês, bem como os do quinto, do sétimo e do décimo mês serão ocasiões alegres e cheias de júbilo, festas felizes para o povo de Judá. Por isso amem a verdade e a paz".
20 Assim diz o Senhor dos Exércitos: "Povos e habitantes de muitas cidades ainda virão,
21 e os habitantes de uma cidade irão a outra e dirão: 'Vamos logo suplicar o favor do Senhor e buscar o Senhor dos Exércitos. Eu mesmo já estou indo'.
22 E muitos povos e nações poderosas virão buscar o Senhor dos Exércitos em Jerusalém e suplicar o seu fa­vor".
23 Assim diz o Senhor dos Exércitos: "Naqueles dias, dez homens de todas as lín­guas e nações agarrarão firmemente a barra das vestes de um judeu e dirão: 'Nós vamos com você porque ouvimos dizer que Deus está com o seu povo"


udo tem um tempo próprio

1 Para tudo há uma ocasião certa;
há um tempo certo para cada propósito
debaixo do céu:
2 Tempo de nascer e tempo de morrer,
tempo de plantar
e tempo de arrancar o que se plantou,
3 tempo de matar e tempo de curar,
tempo de derrubar e tempo de construir,
4 tempo de chorar e tempo de rir,
tempo de prantear e tempo de dançar

5 tempo de espalhar pedras
e tempo de ajuntá-las,
tempo de abraçar e tempo de se conter,
6 tempo de procurar e tempo de desistir,
tempo de guardar
e tempo de jogar fora,
7 tempo de rasgar e tempo de costurar,
tempo de calar e tempo de falar,
8 tempo de amar e tempo de odiar,
tempo de lutar e tempo de viver em paz.
9 O que ganha o trabalhador com todo o seu esforço?
10 Tenho visto o fardo que Deus impôs aos homens.
11 Ele fez tudo apropriado ao seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim ele não consegue compreender inteiramente o que Deus fez.
12 Descobri que não há nada melhor para o homem do que ser feliz e praticar o bem enquan­to vive.
13 Descobri também que poder comer, beber e ser recompensado pelo seu trabalho é um presente de Deus.
14 Sei que tudo o que Deus faz permanecerá para sempre; a isso nada se pode acrescentar, e disso nada se pode tirar. Deus assim faz para que os homens o temam.
15 Aquilo que é, já foi,
e o que será, já foi anteriormente;
Deus investigará o passado.
16 Descobri também que debaixo do sol:
No lugar da justiça havia impiedade;
no lugar da retidão,
ainda mais impiedade.
17 Fiquei pensando:
O justo e o ímpio,
Deus julgará ambos,
pois há um tempo para todo propósito,
um tempo para tudo o que acontece.
18 Também pensei: Deus prova os homens para que vejam que são como os animais.
19 O destino do homem é o mesmo do animal; o mesmo destino os aguarda. Assim como morre um, também morre o outro. Todos têm o mesmo fôlego de vida; o homem não tem vantagem alguma sobre o animal. Nada faz sentido!
20 To­dos vão para o mesmo lugar; vieram todos do pó, e ao pó todos retornarão.
21 Quem pode dizer se o fôlego do homem sobe às alturas e se o fôlego do animal desce para a terra?
22 Por isso concluí que não há nada melhor para o homem do que desfrutar do seu trabalho, porque esta é a sua recompensa. Pois, quem poderá fazê-lo ver o que acontecerá depois de morto?

JÓ - 5

1 "Clame, se quiser,
mas quem o ouvirá?
Para qual dos seres celestes
você se voltará?
2 O ressentimento mata o insensato,
e a inveja destrói o tolo.
3 Eu mesmo já vi
um insensato lançar raízes,
mas de repente a sua casa
foi amaldiçoada.
4 Seus filhos longe estão
de desfrutar segurança,
maltratados nos tribunais,
não há quem os defenda. 

5 Os famintos devoram a sua colheita,
tirando-a até do meio dos espinhos,
e os sedentos sugam a sua riqueza.
6 Pois o sofrimento não brota do pó,
e as dificuldades não nascem do chão.
7 No entanto, o homem nasce
para as dificuldades
tão certamente como as fagulhas
voam para cima.
8 "Mas, se fosse comigo,
eu apelaria para Deus;
apresentaria a ele a minha causa.
9 Ele realiza maravilhas insondáveis,
milagres que não se pode contar.
10 Derrama chuva sobre a terra
e envia água sobre os campos.
11 Os humildes, ele exalta
e traz os que pranteiam
a um lugar de segurança.
12 Ele frustra os planos dos astutos,
para que fracassem as mãos deles.
13 Apanha os sábios na astúcia deles,
e as maquinações dos astutos
são malogradas por sua precipitação.
14 As trevas vêm sobre eles
em pleno dia;
ao meio-dia eles tateiam
como se fosse noite.
15 Ele salva o oprimido
da espada
que trazem na boca;
salva-o das garras dos poderosos.
16 Por isso os pobres têm esperança,
e a injustiça cala a própria boca.
17 "Como é feliz o homem
a quem Deus corrige;
portanto, não despreze
a disciplina do Todo-poderoso.
18 Pois ele fere,
mas trata do ferido;
ele machuca,
mas suas mãos também curam.
19 De seis desgraças ele o livrará;
em sete delas você nada sofrerá.
20 Na fome ele o livrará da morte
e na guerra o livrará
do golpe da espada.
21 Você será protegido
do açoite da língua
e não precisará ter medo
quando a destruição chegar.
22 Você rirá da destruição e da fome
e não precisará temer as feras da terra.
23 Pois fará aliança
com as pedras do campo,
e os animais selvagens
estarão em paz com você.
24 Você saberá que a sua tenda
é segura;
contará os bens da sua morada
e de nada achará falta.
25 Você saberá que
os seus filhos serão muitos,
e que os seus descendentes
serão como a relva da terra.
26 Você irá para a sepultura
em pleno vigor,
como um feixe recolhido
no devido tempo.
27 "Verificamos isso e vimos
que é verdade.
Portanto, ouça e aplique isso
à sua vida".

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Introdução

1 Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos o que em breve há de acontecer. Ele enviou o seu anjo para torná-la conhecida ao seu servo João,
2 que dá testemunho de tudo o que viu, isto é, a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo.
3 Feliz aquele que lê as palavras desta profecia e felizes aqueles que ouvem e guardam o que nela está escrito, porque o tempo está próximo.

Saudações

4 João
às sete igrejas da província da Ásia:
A vocês, graça e paz da parte daquele que é, que era e que há de vir, dos sete espíritos que estão diante do seu trono

5 e de Jesus Cristo, que é a testemunha fiel, o primogênito dentre os mortos e o soberano dos reis da terra.
Ele nos ama e nos libertou dos nossos pecados por meio do seu sangue,
6 e nos constituiu reino e sacerdotes para servir a seu Deus e Pai. A ele sejam glória e poder para todo o sempre! Amém.
7 Eis que ele vem
com as nuvens,
e todo olho o verá,
até mesmo aqueles
que o traspassaram;
e todos os povos da terra
se lamentarão por causa dele.
Assim será! Amém.
8 "Eu sou o Alfa e o Ômega", diz o Senhor Deus, "o que é, o que era e o que há de vir, o Todo-poderoso."

A visão do Filho do Homem

9 Eu, João, irmão e companheiro de vocês no sofrimento, no Reino e na perseverança em Jesus, estava na ilha de Patmos por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.
10 No dia do Senhor achei-me no Espírito e ouvi por trás de mim uma voz forte, como de trombeta,
11 que dizia: "Escreva num livro o que você vê e envie a estas sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia".
12 Voltei-me para ver quem falava comigo. Voltando-me, vi sete candelabros de ouro
13 e entre os candelabros alguém "semelhante a um filho de homem", com uma veste que chegava aos seus pés e um cinturão de ouro ao redor do peito.
14 Sua cabeça e seus cabelos eram brancos como a lã, tão brancos quanto a neve, e seus olhos eram como chama de fogo.
15 Seus pés eram como o bronze numa fornalha ardente e sua voz como o som de muitas águas.
16 Tinha em sua mão direita sete estrelas, e da sua boca saía uma espada afiada de dois gumes. Sua face era como o sol quando brilha em todo o seu fulgor.
17 Quando o vi, caí aos seus pés como morto. Então ele colocou sua mão direita sobre mim e disse: "Não tenha medo. Eu sou o Primeiro e o Último.
18 Sou Aquele que Vive. Estive morto, mas agora estou vivo para todo o sempre! E tenho as chaves da morte e do Hades.
19 "Escreva, pois, as coisas que você viu, tanto as presentes como as que acontecerão.
20 Este é o mistério das sete estrelas que você viu em minha mão direita e dos sete candelabros: as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candelabros são as sete igrejas.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Eclesiastes-6

Vi ainda outro mal debaixo do sol, que pesa bastante sobre a humanidade:
2 Deus dá riquezas, bens e honra ao homem, de modo que não lhe falta nada que os seus olhos desejam; mas Deus não lhe permite desfrutar tais coisas, e outro as desfruta em seu lugar. Isso não faz sentido; é um mal terrível.
3 Um homem pode ter cem filhos e viver muitos anos. No entanto, se não desfrutar as coisas boas da vida, digo que uma criança que nasce morta e nem ao menos recebe um enterro digno tem melhor sorte que ele.
4 Ela nasce em vão e parte em trevas, e nas trevas o seu nome fica escondido. 

5 Embora jamais tenha visto o sol ou conhecido qualquer coisa, ela tem mais descanso do que tal homem.
6 Pois, de que lhe valeria viver dois mil anos, sem desfrutar a sua pros­peridade? Afinal, não vão todos para o mesmo lugar?
7 Todo o esforço do homem
é feito para a sua boca;
contudo, o seu apetite jamais se satisfaz.
8 Que vantagem tem o sábio
em relação ao tolo?
Que vantagem tem o pobre em saber
como se portar diante dos outros?
9 Melhor é contentar-se
com o que os olhos veem
do que sonhar com o que se deseja.
Isso também não faz sentido;
é correr atrás do vento.
10 Tudo o que existe já recebeu nome,
e já se sabe o que o homem é;
não se pode lutar
contra alguém mais forte.
11 Quanto mais palavras,
mais tolices,
e sem nenhum proveito.
12 Na verdade, quem sabe o que é bom para o ho­mem, nos poucos dias de sua vida vazia, em que ele passa como uma sombra? Quem poderá contar-lhe o que acontecerá debaixo do sol depois que ele partir?

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Pedro é preso e libertado por um anjo

1 Nessa ocasião, o rei Herodes prendeu alguns que pertenciam à igreja, com a intenção de maltratá-los,
2 e mandou matar à espada Tiago, irmão de João.
3 Vendo que isso agradava aos judeus, prosseguiu, prendendo também Pedro durante a festa dos pães sem fermento.
4 Tendo-o prendido, lançou-o no cárcere, entregando-o para ser guardado por quatro escoltas de quatro soldados cada uma. Herodes pretendia submetê-lo a julgamento público depois da Páscoa. 
 Pedro, então, ficou detido na prisão, mas a igreja orava intensamente a Deus por ele.
6 Na noite anterior ao dia em que Herodes iria submetê-lo a julgamento, Pedro estava dormindo entre dois soldados, preso com duas algemas, e sentinelas montavam guarda à entrada do cárcere.
7 Repentinamente apareceu um anjo do Senhor, e uma luz brilhou na cela. Ele tocou no lado de Pedro e o acordou. "Depressa, levante-se!", disse ele. Então as algemas caíram dos punhos de Pedro.
8 O anjo lhe disse: "Vista-se e calce as sandálias". E Pedro assim fez. Disse-lhe ainda o anjo: "Ponha a capa e siga-me".
9 E, saindo, Pedro o seguiu, não sabendo que era real o que se fazia por meio do anjo; tudo lhe parecia uma visão.
10 Passaram a primeira e a segunda guarda, e chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade. Este se abriu por si mesmo para eles, e passaram. Tendo saído, caminharam ao longo de uma rua e, de repente, o anjo o deixou.
11 Então Pedro caiu em si e disse: "Agora sei, sem nenhuma dúvida, que o Senhor enviou o seu anjo e me libertou das mãos de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava".
12 Percebendo isso, ele se dirigiu à casa de Maria, mãe de João, também chamado Marcos, onde muita gente se havia reunido e estava orando.
13 Pedro bateu à porta do alpendre, e uma serva chamada Rode veio atender.
14 Ao reconhecer a voz de Pedro, tomada de alegria, ela correu de volta, sem abrir a porta, e exclamou: "Pedro está à porta!"
15 Eles porém lhe disseram: "Você está fora de si!" Insistindo ela em afirmar que era Pedro, disseram-lhe: "Deve ser o anjo dele".
16 Mas Pedro continuou batendo e, quando abriram a porta e o viram, ficaram perplexos.
17 Mas ele, fazendo-lhes sinal para que se calassem, descreveu como o Senhor o havia tirado da prisão e disse: "Contem isso a Tiago e aos irmãos". Então saiu e foi para outro lugar.
18 De manhã, não foi pequeno o alvoroço entre os soldados quanto ao que tinha acontecido a Pedro.
19 Fazendo uma busca completa e não o encontrando, Herodes fez uma investigação entre os guardas e ordenou que fossem executados.
Depois Herodes foi da Judeia para Cesareia e permaneceu ali durante algum tempo.
20 Ele estava cheio de ira contra o povo de Tiro e Sidom; contudo, eles haviam se reunido e procuravam ter uma audiência com ele. Tendo conseguido o apoio de Blasto, homem de confiança do rei, pediram paz, porque dependiam das terras do rei para obter alimento.
21 No dia marcado, Herodes, vestindo seus trajes reais, sentou-se em seu trono e fez um discurso ao povo.
22 Eles começaram a gritar: "É voz de deus, e não de homem".
23 Visto que Herodes não glorificou a Deus, imediatamente um anjo do Senhor o feriu; e ele morreu comido por vermes.
24 Entretanto, a palavra de Deus continuava a crescer e a espalhar-se.
25 Tendo terminado sua missão, Barnabé e Saulo voltaram de Jerusalém, levando consigo João, também chamado Marcos.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Artaxerxes envia Neemias a Jerusalém

1 No mês de nisã do vigésimo ano do rei Artaxerxes, na hora de servir-lhe o vinho, levei-o ao rei. Nunca antes eu tinha estado triste na presença dele;
2 por isso o rei me perguntou: "Por que o seu rosto parece tão triste se você não está doente? Essa tristeza só pode ser do coração!"
Com muito medo,
3 eu disse ao rei: Que o rei viva para sempre! Como não estaria triste o meu rosto se a cidade em que estão sepultados os meus pais está em ruínas e as suas portas foram destruídas pelo fogo?
4 O rei me disse: "O que você gostaria de pedir?"
Então orei ao Deus dos céus 
5 e res­pondi ao rei: Se for do agrado do rei e se o seu servo puder contar com a sua benevolência, que ele me deixe ir à cidade onde meus pais estão enterrados, em Judá, para que eu possa reconstruí-la.
6 Então o rei, estando presente a rainha, sentada ao seu lado, perguntou-me: "Quanto tempo levará a viagem? Quando você voltará?" Marquei um prazo com o rei, e ele concordou que eu fosse.
7 A seguir, acrescentei: Se for do agrado do rei, eu poderia levar cartas do rei aos governa­dores do Trans-Eufrates para que me deixem passar até chegar a Judá.
8 E também uma carta para Asafe, guarda da floresta do rei, para que ele me forneça madeira para as portas da cidadela que fica junto ao templo, para os muros da cidade e para a residência que irei ocupar. Visto que a bondosa mão de Deus estava sobre mim, o rei atendeu os meus pedidos.
9 Com isso fui aos governadores do Trans-Eufrates e lhes entreguei as cartas do rei. Acompanhou-me uma escolta de oficiais do exército e de cavaleiros que o rei enviou comigo.
10 Sambalate, o horonita, e Tobias, o oficial amonita, ficaram muito irritados quan­do viram que havia gente interessada no bem dos israelitas.

Neemias inspecciona as muralhas de Jerusalém

11 Cheguei a Jerusalém e, depois de três dias de permanência ali,
12 saí de noite com alguns dos meus amigos. Eu não havia conta­do a ninguém o que o meu Deus havia posto em meu coração que eu fizesse por Jerusalém. Não levava nenhum outro animal além daque­le em que eu estava montado.
13 De noite saí pela porta do Vale na direção da fonte do Dragão e da porta do Esterco, examinando o muro de Jerusalém, que havia sido derrubado e suas portas, que haviam sido destruídas pelo fogo.
14 Fui até a porta da Fonte e do tanque do Rei, mas ali não havia espaço para o meu animal passar;
15 por isso subi o vale, ainda de noite, examinando o muro. Finalmente voltei e tornei a entrar pela porta do Vale.
16 Os oficiais não sabiam aonde eu tinha ido ou o que eu estava fazendo, pois até então eu não tinha dito nada aos judeus, aos sacerdotes, aos nobres, aos oficiais e aos outros que iriam realizar a obra.
17 Então eu lhes disse: Vejam a situação terrível em que estamos: Jerusalém está em ruínas, e suas portas foram destruídas pelo fogo. Venham, vamos recons­truir os muros de Jerusalém, para que não fiquemos mais nesta situação humilhante.
18 Tam­bém lhes contei como Deus tinha sido bondoso comigo e o que o rei me tinha dito.
Eles responderam: "Sim, vamos come­çar a reconstrução". E se encheram de coragem para a realização desse bom projeto.
19 Quando, porém, Sambalate, o horonita, Tobias, o oficial amonita, e Gesém, o árabe, souberam disso, zombaram de nós, desprezaram-nos e perguntaram: "O que vocês estão fazendo? Estão se rebelando contra o rei?"
20 Eu lhes respondi: O Deus dos céus fará que sejamos bem-sucedidos. Nós, os seus servos, começaremos a reconstrução, mas, no que lhes diz respeito, vocês não têm parte nem direito legal sobre Jerusalém, e em sua história não há nada de memorável que favo­reça vocês!


sábado, 6 de dezembro de 2014

A CHAMADA DE ABRÃO

A chamada de Abrão

1 Então o Senhor disse a Abrão: "Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mos­trarei.
2 "Farei de você um grande povo,
e o abençoarei.
Tornarei famoso o seu nome,
e você será uma bênção.
3 Abençoarei os que o abençoarem
e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem;
e por meio de você
todos os povos da terra
serão aben­çoados".
4 Partiu Abrão, como lhe ordenara o Senhor, e Ló foi com ele. Abrão tinha setenta e cinco anos quando saiu de Harã. 
  Levou sua mulher Sarai, seu sobrinho Ló, todos os bens que haviam acumulado e os seus servos, com­prados em Harã; partiram para a terra de Canaã e lá chega­ram.
6 Abrão atravessou a terra até o lugar do carvalho de Moré, em Siquém. Naque­la época, os cananeus habitavam essa terra.
7 O Senhor apa­receu a Abrão e disse: "À sua descendência darei esta terra". Abrão cons­truiu ali um altar dedicado ao Senhor, que lhe havia aparecido.
8 Dali prosseguiu em direção às colinas a leste de Betel, onde armou acampa­mento, tendo Betel a oeste e Ai a leste. Constru­iu ali um altar dedicado ao Senhor e invocou o nome do Senhor.
9 Depois Abrão partiu e pros­seguiu em direção ao Neguebe.
Abrão no Egito

Abrão no Egipto

10 Houve fome naquela terra, e Abrão des­ceu ao Egito para ali viver algum tempo, pois a fome era rigorosa.
11 Quando estava chegando ao Egito, disse a Sarai, sua mulher: "Bem sei que você é bonita.
12 Quando os egípcios a virem, dirão: 'Esta é a mulher dele'. E me matarão, mas dei­xarão você viva.
13 Diga que é minha irmã, para que me tratem bem por amor a você e mi­nha vida seja poupada por sua causa".
14 Quando Abrão chegou ao Egito, viram os egípcios que Sarai era uma mulher muito bonita.
15 Vendo-a, os homens da corte do faraó a elogiaram diante do faraó, e ela foi levada ao seu palácio.
16 Ele tratou bem a Abrão por causa dela, e Abrão recebeu ovelhas e bois, jumentos e jumentas, servos e servas, e camelos.
17 Mas o Senhor puniu o faraó e sua corte com graves doenças, por causa de Sarai, mulher de A­brão.
18 Por isso o faraó mandou chamar Abrão e disse: "O que você fez comigo? Por que não me falou que ela era sua mulher?
19 Por que disse que era sua irmã? Foi por isso que eu a tomei para ser minha mulher. Aí está a sua mu­lher. Tome-a e vá!"
20 A seguir o faraó deu or­dens para que providenciassem o necessário para que Abrão partisse com sua mulher e com tudo o que possuía.