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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

MARCOS-7--PROVÉRBIOS-17


O que contamina o ser humano

1 Os fariseus e alguns dos mestres da lei, vindos de Jerusalém, reuniram-se a Jesus e
2 viram alguns dos seus discípulos comerem com as mãos impuras, isto é, por lavar.
3 (Os fariseus e todos os judeus não comem sem lavar as mãos cerimonialmente, apegando-se, assim, à tradição dos líderes religiosos.
4 Quando chegam da rua, não comem sem antes se lavarem. E observam muitas outras tradições, tais como o lavar de copos, jarros e vasilhas de metal.)
5 Então os fariseus e os mestres da lei perguntaram a Jesus: "Por que os seus discípulos não vivem de acordo com a tradição dos líderes religiosos, em vez de comerem o alimento com as mãos impuras?"
6 Ele respondeu: "Bem profetizou Isaías acerca de vocês, hipócritas; como está escrito:
" 'Este povo me honra
com os lábios,
mas o seu coração está longe de mim.
7 Em vão me adoram;
seus ensinamentos
não passam de regras
ensinadas por homens'.
8 Vocês negligenciam os mandamentos de Deus e se apegam às tradições dos homens".
9 E disse-lhes: "Vocês estão sempre encontrando uma boa maneira de pôr de lado os mandamentos de Deus, a fim de obedecerem às suas tradições!
10 Pois Moisés disse: 'Honra teu pai e tua mãe' e 'Quem amaldiçoar seu pai ou sua mãe terá que ser executado'.
11 Mas vocês afirmam que, se alguém disser a seu pai ou a sua mãe: 'Qualquer ajuda que vocês poderiam receber de mim é Corbã', isto é, uma oferta dedicada a Deus,
12 vocês o desobrigam de qualquer dever para com seu pai ou sua mãe.
13 Assim vocês anulam a palavra de Deus, por meio da tradição que vocês mesmos transmitiram. E fazem muitas coisas como essa".
14 Jesus chamou novamente a multidão para junto de si e disse: "Ouçam-me todos e entendam isto:
15 Não há nada fora do homem que, nele entrando, possa torná-lo impuro. Ao contrário, o que sai do homem é que o torna impuro.
16 Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça!"
17 Depois de deixar a multidão e entrar em casa, os discípulos lhe pediram explicação da parábola.
18 "Será que vocês também não conseguem entender?", perguntou-lhes Jesus. "Não percebem que nada que entre no homem pode torná-lo impuro?
19 Porque não entra em seu coração, mas em seu estômago, sendo depois eliminado." Ao dizer isso, Jesus declarou puros todos os alimentos.
20 E continuou: "O que sai do homem é que o torna impuro.
21 Pois do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, os homicídios, os adultérios,
22 as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a calúnia, a arrogância e a insensatez.
23 Todos esses males vêm de dentro e tornam o homem impuro".

A fé da estrangeira

24 Jesus saiu daquele lugar e foi para os arredores de Tiro e de Sidom. Entrou numa casa e não queria que ninguém o soubesse; contudo, não conseguiu manter em segredo a sua presença.
25 De fato, logo que ouviu falar dele, certa mulher, cuja filha estava com um espírito imundo, veio e lançou-se aos seus pés.
26 A mulher era grega, siro-fenícia de origem, e rogava a Jesus que expulsasse de sua filha o demônio.
27 Ele lhe disse: "Deixe que primeiro os filhos comam até se fartar; pois não é correto tirar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos".
28 Ela respondeu: "Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem das migalhas das crianças".
29 Então ele lhe disse: "Por causa desta resposta, você pode ir; o demônio já saiu da sua filha".
30 Ela foi para casa e encontrou sua filha deitada na cama, e o demônio já a deixara.

A cura do surdo-mudo

31 A seguir Jesus saiu dos arredores de Tiro e atravessou Sidom, até o mar da Galileia e a região de Decápolis.
32 Ali algumas pessoas lhe trouxeram um homem que era surdo e mal podia falar, suplicando que lhe impusesse as mãos.
33 Depois de levá-lo à parte, longe da multidão, Jesus colocou os dedos nos ouvidos dele. Em seguida, cuspiu e tocou na língua do homem.
34 Então voltou os olhos para o céu e, com um profundo suspiro, disse-lhe: "Efatá!", que significa "abra-se!"
35 Com isso, os ouvidos do homem se abriram, sua língua ficou livre e ele começou a falar corretamente.
36 Jesus ordenou-lhes que não o contassem a ninguém. Contudo, quanto mais ele os proibia, mais eles falavam.
37 O povo ficava simplesmente maravilhado e dizia: "Ele faz tudo muito bem. Faz até o surdo ouvir e o mudo falar".
1 Melhor é um pedaço de pão seco
com paz e tranquilidade
do que uma casa onde há banquetes
e muitas brigas.
2 O servo sábio dominará sobre
o filho de conduta vergonhosa
e participará da herança
como um dos irmãos.
3 O crisol é para a prata
e o forno é para o ouro,
mas o Senhor prova o coração.
4 O ímpio dá atenção aos lábios maus;
o mentiroso dá ouvidos
à língua destruidora.
5 Quem zomba dos pobres
mostra desprezo pelo Criador deles;
quem se alegra com a desgraça
não ficará sem castigo.
6 Os filhos dos filhos
são uma coroa para os idosos,
e os pais são o orgulho dos seus filhos.
7 Os lábios arrogantes
não ficam bem ao insensato;
muito menos os lábios mentirosos
ao governante!
8 O suborno é um recurso fascinante
para aquele que o oferece;
aonde quer que vá, ele tem sucesso.
9 Aquele que cobre uma ofensa
promove amor,
mas quem a lança em rosto
separa bons amigos.
10 A repreensão faz marca mais profunda
no homem de entendimento
do que cem açoites no tolo.
11 O homem mau só pende para a rebeldia;
por isso um oficial impiedoso
será enviado contra ele.
12 Melhor é encontrar uma ursa
da qual roubaram os filhotes
do que um tolo em sua insensatez.
13 Quem retribui o bem com o mal
jamais deixará de ter mal no seu lar.
14 Começar uma discussão
é como abrir brecha num dique;
por isso resolva a questão
antes que surja a contenda.
15 Absolver o ímpio e condenar o justo
são coisas que o Senhor odeia.
16 De que serve o dinheiro na mão do tolo,
já que ele não quer obter sabedoria?
17 O amigo ama em todos os momentos;
é um irmão na adversidade.
18 O homem sem juízo
com um aperto de mãos se compromete
e se torna fiador do seu próximo.
19 Quem ama a discussão ama o pecado;
quem constrói portas altas
está procurando a sua ruína.
20 O homem de coração perverso
não prospera,
e o de língua enganosa cai na desgraça.
21 O filho tolo só dá tristeza,
e nenhuma alegria tem o pai do insensato.
22 O coração bem disposto
é remédio eficiente,
mas o espírito oprimido resseca os ossos.
23 O ímpio aceita às escondidas o suborno
para desviar o curso da justiça.
24 O homem de discernimento
mantém a sabedoria em vista,
mas os olhos do tolo vagueiam
até os confins da terra.
25 O filho tolo é a tristeza do seu pai
e a amargura daquela que o deu à luz.
26 Não é bom castigar o inocente,
nem açoitar quem merece ser honrado.
27 Quem tem conhecimento
é comedido no falar,
e quem tem entendimento
é de espírito sereno.
28 Até o insensato passará por sábio
se ficar quieto
e, se contiver a língua,
parecerá que tem discernimento.